sábado, 14 de fevereiro de 2009

O Mágico de Oz



Ontem zapeando minha tevê dei de cara com o fantástico "O Mágico de Oz". O filme é de 1939 e parece tão atual.É a velha história de Doroty, interpretada pela prodígio Judy Garland, uma menina de 11 anos que vive com seus tios no Kansas e por uma acidente desdes muito típicos nos dias de hoje, uma tormenta com tufões, ela e seu caozinho vão parar na Cidade das Esmeraldas, matando a bruxa Má do Leste.
Nisso surge uma centena de personagens destas boas histórias infanto-juvenis, gnomos, a fada boa, os sapatinhos de rubis, que ela nunca podera tirar dos pés; terá que seguir pela estrada de pedras amarelas e lá encontrar o tal mágico que ira possibilitar seu retorno à casa e sua família. Pelo caminho Doroty encontra três fiéis escudeiros, o homem de lata que necessita de um Coração, já que seu peito é oco, feito de lata e vazio; o espantalho, que busca um Cérebro e o leão que de rei da selva na tem nada, esta em busca de Coragem.
Bom, daí o trio junto e o fiel Totó enfrentarão a irma da bruxa má do Leste, a do Oeste e seus comparsas até chegarem à Oz. A boa e velha batlaha do herói será traçada e vencida por eles.
O filme é fantástico, o momento que Garland canta na sua fazenda a famosa "Somewhere over the Rainbow" imortalizou-a , assim como o filme. Ela tinha apenas 16 anos na época. O filme é repleto de ótimos "efeitos especiais" ...lembrem-se que era apenas 1939,não existiam rídiculos Hans Donners ou os bons Spielbergs.
O filme é todo filmado em cenário, dá para perceber as flores de plásticoe diversos outros truques moderníssimos à época, mas os 3 atores que representam o leão, o espantalho e o homem de lata tem uma excelente expressão corporal. Todos cantavam, dançavam e interpretavam...creio que hoje não temos mais deste calibre de atores. Apenas bundas e peito chacoalhando em busca de fama.
O que se buscava era coragem, sentimento e pensameto, lemas que hoje todos jogam na lata de lixo.
As pessoas escondem-se por trás de atitudes covardes, usam-se umas as outras e o coração vai para o pé e a racionalidade deu lugar ao desespero satisfeito por tarjas pretas.

Pois é, em algum lugar para além do arco-iris o céu é azul
Com certeza não é aqui.