Das pessoas que se tornam desenhos animados-
Nesta semana resolvi escrever sobre o SER humano. E a personagem oposta que é o desenho animado. Oposto, replicante.
Escrevo para você leitor.
O ser hoje na sua natureza íntima, pela e na sua essência, na sua “absolutência”, nas suas perfeições e imperfeições, age e RESPONDE por ela, de cabeça erguida, olho-no-olho; não pelas costas. SER exige o pensar; o boneco/ brinquedo, por outro lado, distraí, desvia-se de si, cabe à esfera do divertimento, da distração.
Quero pessoas que sejam e não que me distraíam de si mesmas; se auto-sabotando, se auto corruptindo.
Pedir demais.
Play- mobil.
O desenho animado é uma tentativa de representação na forma de uma distração. É a onomatopéia de uma pessoa, de uma coragem, de uma verdade. É um ato fraco, frouxo; dois passos, ou mais, um pular, um virar, um dobrar-se sobre si mesmo e cair no buraco
PLACT. PLUFT
ZUM, ZAZ TRAS
Não quero animações, não quero replicantes. Simulações
Não quero personagens e sim pessoas.
A tentativa em vão que alguns têm de sê-lo
A falácia desta tentativa.
Pessoas grandes que, em atitudes minúsculas, quase “playmobilescas” enroscam-se em suas próprias pernas, encenam atitudes que todos vêem e crêem que são
Nosso repertório é o das imagens somadas às ações responsáveis, quase sempre coniventes a atitudes de falas que se responsabilizam por tais.
Quais?
Você, leitor, sabe quais?
Sabe o que diz e pelo o que se responsabiliza? A quem afeta espraiando sua voz e verdade através de seus atos e gestos?
Não seja ‘brega. ’. É esta a palavra. Não tenha a pretensão de ser luxuoso ou requintado. Olhe na cara olho no olho; responsabilize-se por suas atitudes. De ser humano.
Estamos cansados de covardes. Não se auto- sabote. Isto é corrupção. Da mais vil
Corruptar-se.
Apenas acredito em atitudes responsáveis.
O tão pouco é sempre tão simples e o melhor a fazer, por si e pelos outros
De que vale a vida em puro narcisicismo, egoísmo. EGO
Você sabe o que é ser humano? E exercer este dom?
Haja, faça, movimente-se
O boneco só o faz regido, orquestrado por uma força maior
Tal como uma marionete.
Da vida das marionetes
Sei pouco. Quero o toque, o beijo, a saliva; o falar, o sentir
O atuar
O ser-se
Quais são suas personagens?
Afinal, qual a sua identidade?
Coragem. Faça o movimento certo. Expresse seu ser, sua temperatura.
Fiquem com seus ipods, uploads, downloads, ejects e copy’s pastes.
Dêem-me um ser humano.
Ele existe, ainda?
Desprezo.
*Desculpem o niilismo do texto da semana...
Setembro 2007.
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